30 dezembro 2008
Adeus 2008. Olá 2009.
Para começar tenho que dizer que 2008 criou uma situação muito dificil na minha vida. Sendo o melhor ano de sempre a todos os níveis, tornou-se extraordinariamente complicado de ultrapassar. A fasquia foi realmente colocada muito lá em cima. Mas isto não deve ser visto como um contratempo. Antes pelo contrário, deverá ser visto como um estímulo. A proeza é dificil, mas não será impossível... Se há coisa que eu aprendi este ano foi isso mesmo... Impossíveis, não existem, e as dificuldades que encontramos pelo caminho servem apenas para nos testar e fazer perceber o quanto queremos fazer algo.
Em 2008 fui atrás do que queria. Sinto que mudei características da minha personalidade, da minha maneira de ser. Por exemplo, não digo que passei a ser um optimista, mas passei a encontrar coisas positivas nas coisas menos boas que ia tendo na minha vida. Fui apreciando as pequenas vitórias e aprendendo com as derrotas. Passei a perceber que sou uma pessoa com muita sorte na vida. Que calmamente vou chegando onde queria e onde achava que podia chegar.
Em 2008 conheci dezenas de pessoas novas fruto de várias mudanças na vida pessoal e profissional. Conheci pessoas que se tornaram grandes amigas, outras, grandes colegas... Mudar de empresa e vir para um sitio com cerca de 100 pessoas num escritorio permite isso. Permite ver muita gente diferente, formas distintas de estar, de pensar e de agir. Culturas diferentes também. Tenho aprendido bastante com tudo isto e espero que isso continue em 2009. Esta é pelo menos uma das faces possíveis de melhorar no ano que aí vem.
Em 2008, redescobri o amor. Fez com que tudo fizesse sentido. Mas não me alongo em conversas porque não quero aqui expôr ninguém. Apenas partilhar que 2008 trouxe-me a felicidade e alguém que me merece e julgo merecer também.
Em 2008, como já disse, mudei de empresa. Fui trabalhar para um sítio verdadeiramente dinâmico, multinacional, onde tenho uma colega polaca e um chefe inglês. Onde aos poucos fui conquistando a simpatia de colegas e que me fez sentir bem recebido e também a confiança que depositaram em mim.
Em 2008, troquei de carro. Apaixonei-me quando o vi pela primeira vez e sabia que era este o meu novo carro. Fiz o que precisei de fazer para o ter e tive um dos primeiros exemplares a circular pelas estradas. Não que isso seja importante, mas queria muito tê-lo e tive de fazer com que as coisas acontecessem dessa forma.
Em 2008 conheci meia Europa em 2 meses. Viagens atrás de viagens sempre documentadas aqui no blog permitiram-me conhecer tanta coisa, tantos países, tantas pessoas e culturas. conhecer ou rever coisas boas, passar por inúmeras aventuras e estar aqui desejoso por mais...
Em 2008 percebi que a vida é fantástica. E que a cada momento de tristeza, segue-se um de alegria. Que depois de uma desilusão, vem uma esperança... 2008 Foi sem dúvida o melhor ano da minha vida. Um ano inesquecível desde o primeiro dia até ao último. Vivido intensamente sempre que possível.
A todos os que fizeram parte dele, o meu muito obrigado. Amigos, família e realeza...
Que 2009 seja tão bom para vocês como 2008 foi para mim. Felicidades...
21 dezembro 2008
Boas Festas!
Assim encontrei esta forma para desejar aos meus amigos, aos leitores assíduos do blog (estou em falta, bem sei...) e a todos os desconhecidos que aqui vêm parar um Feliz Natal e um óptimo 2009.
12 dezembro 2008
Tempus Fugit
02 dezembro 2008
28 novembro 2008
Quem espera, sempre alcança*
Voltando à vida real, achei isto no blog da Pilar que é uma grande lição de vida...
*nem alterei o título, eu sei...
27 novembro 2008
Futebóis
Porque simplesmente deixei de perceber as regras...
Ontem, vi claramente o Sporting meter 4 golos na baliza. O Barcelona apenas três.
E isto foi para mim a razão óbvia de se ouvirem os “olés” com que os adeptos leoninos brindaram os jogadores catalães...
Mas no fim do jogo o resultado dizia que o Sporting tinha sido humilhado em casa por 2-5.
Estou a ficar velho. As coisas mudam e já não consigo mudar com elas...
19 novembro 2008
Irlanda, dia 1 (mas iam sendo mais)
Ida para Dublin. Mais um país a descobrir. Mas a descoberta ia sendo mais demorada do que o inicialmente previsto. Não conheci practicamente nada de Dublin a não ser as ruas que me levaram do aeroporto à reunião e da reunião ao aeroporto. E o rio. Dublin pareceu-me uma Londres mais escura, mais pobre e mais triste. Nota-se a cultura britânica na questão do pormenor, mas que não é tão detalhado e tão cuidado como na vizinha ilha. Novamente num país bilingue, tudo está escrito em Inglês e Gaélico e os pubs são todos, por condição, Irish. Mas não entrei em nenhum. Falta de tempo e oportunidade.

O tempo também não ajudava. Cinzento mas a abrir. Quando regressei já as nuvens quase que tinham deixado de existir. Mas o frio era muito. Suficiente para me deixar com as mãos e pés gelados. Mas a aventura estava reservada para a parte final da viagem. No regresso para o aeroporto, um taxista muito simpático com quem fui falando amíude sobre o que estava a fazer na Irlanda, a minha actividade, a da Empresa, a recessão... E sempre preocupado em levar-me a horas para o aeroporto. No final, ainda me deu um cartão para falar com ele caso regresse à Irlanda.
Saí do taxi com o BI na mão e dirigi-me logo para o check-in. Distava cerca de 40/50 metros da porta de entrada do aeroporto. Quando lá cheguei, pego nos documentos, mas.. onde está o meu BI? Pânico. Estava com ele na mão... Procuro na carteira, bolsos do casaco, das calças, mala do computador, todo o lado. Estava perdido... Eram quase 17h e tinha até às 17h30 para fazer o check in e embarcar. Volto para trás, procuro no chão, vou aos caixotes de lixo. Nada. Pergunto onde são os perdidos e achados e mandam-me para o andar de baixo, uma esquadra da polícia do aeroporto. Nada. Ninguém sabe de nada. Mas tinha sido à 10 minutos, era dificil alguém já lá ter ido. Volto para o aeroporto, desta vez para as informações. O resultado era igual. Nada.
Regresso ao balcão da Iberia, e tento por tudo que me deixem voar à mesma. Com outro documento. Só tinha a carta de condução.. Mas dizem-me que não é permitido voar para Espanha sem BI ou passaporte. Mas que talvez uma declaração da polícia em como o tinha perdido ajudasse. Ligou para uma colega mas a resposta foi negativa: Só com declaração da embaixada. É nestes momentos que é bom perceber que embora gostemos muito de ser uma “união europeia” isto só funciona mesmo para a economia. No resto continuamos a ser países sem qualquer tipo de entreajuda.A embaixada às 17h15 já está fechada. Porque existe para ajudar os cidadãos supostamente, mas passa mais tempo fechada do que aberta, que a vida de embaixador é dura.
Vou novamente à esquadra da polícia, para pedir uma declaração da perda do BI. Com isso na mão podia tentar suplicar e usar todo o meu espanhol para convencer a senhora da Iberia... Mas quando lá cheguei dizem que ali não têm juridisção e que teria de ir a uma guarda do estado. Que era fora do aeroporto.. “Onde termina a estrada” dizem-me. Mas fui lá à mesma. A pé e com o tempo a passar. Afinal não era tão longe como supus e às 17h25 estava lá a contar o que se tinha passado. Um irlandês simpático prontificou-se a ajudar, mas diz-me que teria de esperar 15 min para me ser atribuído um número de caso. 15 minutos ia me definitivamente fazer perder todas as esperanças. Foi o que lhe disse e ele respondeu que ia fazer os possíveis. Fez.
Às 17h30 saía da esquadra a correr. Volto ao balcão de check-in. Mas a resposta foi a mesma. Por mais que o gostasse de ajudar, não posso mesmo. Não o deixam entrar em Espanha...Desiludido, não tive outra alternativa se não ir pedir para trocar o vôo para o dia seguinte. À mesma hora, o que ia significar 24h de tédio entremeado com uma ida à embaixada, tratar de reservar um hotel sem documentos e voltar para a cidade onde se gasta 30 euros para ir e vir em taxi.
Com a viagem agendada para o dia seguinte, ligo ao meu chefe a informá-lo de que se estava a passar e que não ia poder estar presente nas reuniões de hoje em Lisboa. E é no meio da conversa que olho para o guichet de troca de dinheiro quando me vejo em formato tipo passe encostado ao vidro. Desliguei o telefone de repente e fui a correr ao check-in... Tinha acabado por passar por um dos momentos mais afortunados dos últimos tempos. E novamente mais um.
Mesmo já tendo passado 20 minutos do previsivel fecho do check-in, o avião atrasou-se e ainda não tinha chegado pelo que pude voltar a trocar o vôo e fazer tudo o que já devia ter feito. A sensação foi tão, tão, tão boa que é preciso passar por isto para perceber.E assim ontem ainda fui dormir a casa. Um dia que tinha começado tão bem não podia terminar mal... E desta forma ainda deu mais gozo. Mais sabor. E mais atenção nas próximas viagens.
17 novembro 2008
e agora para algo completamente diferente...
Já sei que a água não emagrece só por si, mas ajuda a libertar as toxinas pelo menos!!
Ida a Madrid
A viagem não correu totalmente bem porque levei a minha primeira multa de excesso de velocidade. Incrível. Mas ainda cheguei antes da hora de almoço a tempo de ir finalmente conhecer a “Lateral” onde estivémos a tarde quase toda a comer tapas (aquelas de solomillo e brie fundido são deliciosas) e a beber cerveja. Ainda vimos o espectáculo deprimente de um gay a ter ataques de riso e de raiva alternados por poucos segundos. Depois com mais portugueses que passámos a conhecer simplesmente por também serem portugueses em Madrid, fomos à taberna stop cheia de presuntos pendurados e os bancos das mesas adaptados em cima dos barris de cerveja que por lá estavam. Espectacular.
Depois casa, dormir um bocadinho e ir jantar carnes argentinas que eram deliciosas. Por fim, mais bares e copas até andarmos 20 minutos com 3º à procura de taxi pela Gran Via.
Ontem foi a viagem de regresso, mais calma e sem problemas. Mesmo indo assim de fugida é bom mudar de ares e ir ver o Beltrão e a Raquel sem ser na Cervejaria Lusitana!
10 novembro 2008
Protecção do ambiente
Qual é que é a melhor opção para secar as mãos?
Papel? – Se usarmos papel, estamos a contribuir para o abate de florestas para se fazer a pasta de papel atraves da celulose da madeira...
Toalhas? – Se utilizarmos toalhas, estas terão que ser lavadas. Para as lavar temos de utilziar detergentes que etrão de ser lançados à água causando poluição...
Ar quente? – O ar quente gasta imensa energia electrica que como sabemos é em grande parte produzida através de centrais eléctricas alimentadas a petróleo e grandes poluidoras em termos de CO2...
Escapadinha de dois dias

A convite da Pyera, fomos fazer uns quilómetros no Scirocco. Experimentar a máquina que se portou à altura das expectativas. Muito confortavel, mesmo para 4 pessoas. E com a mala cheiinha!
Fomos para Mogofores, a terra do José Cid, mas ficámos não numa cabana mas numa casa com mais de 100 anos que tem aquela beleza romântica das portas que não fecham bem, do chão de madeira, do frio, e dos cobertores. Para mim os cobertores são condição sine qua non numa casa destas. Ah!.. e a lareira!
Fomos na sexta, preocupados em não chegar a tempo de comer o leitão, mas lá conseguimos. A viagem passou num instante com o “Jogo das Viagens” e depois do jantar estavamos em casa a descarregar as coisas, aprender os trques das casas de banho, ver os quartos... e depois jogar.
Infelizmente na primeira noite, eu e o Pedro não conseguimos dar muita luta à Pyera e à Cris.. Afinal elas tinham tantas histórias em comum que era fácil o entendimento. Já eu e o Pedro, conheciamo-nos à umas horas. Perdemos, mas saímos de cabela erguida. Vinguei-me e ganhei no Trivial!
No sábado, acordei cedo, claro, e depois de almoçarmos leitão (pois foi, mais uma vez) e provado chanfana (regadas com cheirinho à sobremesa... e era MESMO cheirinho...).Depois de almoço fomos fazer termas, algo que nunca tinha feito. Primeiro uma meia horinha de piscina e massagens e depois um duche escocês. É aquele em que estamos junto a uma parede e fartamo-nos de levar porrada proveniente de um jacto de uma mangueira tipo bombeiros... saí de lá todo vermelho... Mas foi bastante relaxante.
Nessa altura já se tinham juntado a nós o Pedro (outro) e a Filipa, que é de Torres Vedras e quem eu conhecia-a de vista. O mundo é mesmo pequeno...
Depois disso, regresso a casa, e o vosso anfitrião foi fazer o jantar. Infelizmente só correu metade bem.. é que uma das frigideiras, de velhinha, estava a deixar sair partículas de teflon.. Mas continuamos os 6 vivos, pelo que não deve ter feito grande mossa.
Mais jogos, homens vs mulheres e mais derrotas. Perdemos sempre. Mas estamos cada vez melhores....
No domingo, foi o típico dia de saída... Acordar mais tarde.. preguiça... fazer malas.. almoçar e vir para baixo. A tempo de ainda ir ver o jogo da Taça.
Fins de semana assim sabem bem.
07 novembro 2008
Hidden Tracks
Eu sempre gostei muito de surpresas. De ser surpreendido (positivamente) e de fazer surpresas. Por isso, quando se começaram a fazer CD’s com faixas escondidas, achei genial.
Hoje em dia já não penso da mesma forma...
Por exemplo, vejo um CD em que a última música em vez de 3/4 minutos, tem 20 de duração. Estão à espera de que alguém não perceba que há ali qualquer coisa?A surpresa acaba e dá lugar ao desespero... Estar 15 minutos sem ouvir nada à espera que comece? Andar para a frente até encontrar a música mesmo sem saber muito bem onde começa?
Isto já não é o que era...
É o último. Prometo...
Foi tão bom ir buscá-lo ontem. Chegar e vê-lo lá paradinho. Já com vários pares de olhos a olharem lá para dentro. Estava tão calmo que nem parecia eu. Tratei das assinaturas (tantas..) em todos os documentos. Liguei para o seguro. O email nunca mais chegava. Mas chegou.
Depois despedir-me do Peugeot... Foram quase 7 anos. Foi uma boa relação e memórias recentes muito boas.
Lembro-me de o ir buscar com o meu avô que já faleceu. Todo preocupado por em pleno Inverno eu ir com ele de capota aberta pôr gasolina. Encher o depósito. :)
Lembro-me da primeira viagem que fiz. Foi com o Rui. Fomos almoçar num dia de chuva, a Alcochete. Sem romance nenhum. Fomos mesmo à bomba de gasolina depois da ponte Vasco da Gama e voltámos para trás.
Lembro-me da primeira vez que, no Verão, fui para a praia sem capota. Lembro-me dos escaldões nos braços.
E lembro-me em 2004 de ter ido festejar as conquistas de Portugal, em descapotavel, com 5 pessoas no carro, de pé a celebrar.
Por fim, não me vai sair nunca da memória uma noite passada a olhar para as estrelas, com uma música agradavel, a beber champanhe e a apreciar vistas fantásticas...
Por isso, não esqueço o quanto quis o Peugeot. E o quan to foi bom tê-lo. Mas é uma altura da vida em que mudar é preciso e afinal... são apenas carros!
E agora o que tenho... é LINDO! Ainda o estou a descobrir (e a parte das descobertas é tão gira) mas parece-me que vamos ter uma relação muito boa. E o cheiro... Hmmm....
06 novembro 2008
Adeus 206.. Olá Scirocco.

Não é este, mas é quase. A passagem do testemunho...
04 novembro 2008
A primeira vez
Tinha que partilhar este contentamento e esta vitória de uma equipa que se sabe manter muito unida para atingir os seus objectivos.
Espero que seja o primeiro de muitos negócios.
Tal como as peças de um puzzle que começam a fazer sentido, 2008 está a aproximar-se do final da forma que pretendia. A sorte que tenho não é apenas fruto do acaso. Não li “O Segredo”, mas sei que mensagem passa, e este ano decidi ser um pouco mais optimista, ver as coisas boas mesmo onde parecem não haver e por fim, acreditar. Acreditar sempre. Acreditar que o meu destino é mesmo o que eu sonhava que fosse.
03 novembro 2008
31 outubro 2008
Polónia, Dia 4
Hoje foi o último dia na Polónia. Experimentei o metro. Vá lá... embora tendo só uma linha que corre Varsóvia de Norte ao Sul, é moderno e amplo. Podiam continuar a desenvolvê-lo...
Consegui vir mais cedo e em vez de chegar perto da meia noite, cheguei às 22h. Foi bom, porque a seguir tinha a festa da FOX e assim deu tempo para fazer tudo.
Deixei a Polónia com bons negócios em perspectiva, vamos ver se se confirmam.
30 outubro 2008
Ultra Levur
Polónia, Dia 3
Hoje começou a chover bastante, mas antes de almoço já havia céu azul e SOL!!!
Fiquei contente. Não esteve frio nenhum mesmo, mas as pessoas continuam as mesmas pedras de gelo de sempre.
É incrível como este país tem pessoas tão frias, tão pouco simpáticas. Não há um sorriso numa loja, não há uma atenção (por exemplo segurar uma porta para alguem passar...), enfim...
Hoje depois da última reunião e mesmo antes de começar a anoitecer (eram aí umas 3 e meia da tarde) tive tempo de ir ver o Palácio da Cultura (o grande ícone arquitectonico de Varsóvia). É incrível que num edíficio tão imponente se tenham aproveitado da altura enorme que tem para o encherem de antenas parabólicas, de telemoveis... destruiram qualquer beleza que ali pudesse existir...
De resto esta viagem tem sido a que mais me tem obrigado a estar a trabalhar no hotel... Qualquer momentinho de pausa tem que ser aqui passado porque há tanta coisa a acontecer... mas tem sido bom.
Amanhã já vou regressar a casa. Estou cheio de saudades das minhas coisas. Não estou mal instalado, mas é nestas pequenas viagens que me começo a aperceber que se calhar, ser emigrante é muito mais dificil do que parece. Pelo menos no principio enquanto não se tem amigos...
Rui, por favor, não gastes um comentário a dizer "só não tens amigas porque não queres" ;)
Uma coisa que aprendi e não estava à espera aqui na Polónia é o custo de vida. Muito alto. Mais alto que em Portugal em várias coisas. Mais caras... Não percebo bem porquê...
Outra lição que aprendi aqui na Polónia, é que se não soubermos falar polaco, não devemos tentar interagir com os taxistas.
Na minha última reunião, vá se lá saber porquê, a pessoa com quem estive pediu para que chamassem um taxi e deu o seu nome. Polaco.
Quando o taxi chegou, tive de dizer o nome dele. Em polaco. Entrei e pedi para irmos para Nowy Swyat. Já com o sotaque que já tinha ouvido, por isso, podia se passar por um nativo.
E pronto.. o taxista pôs-se a falar comigo... Fiz como nos filmes e ia respondendo "Tak...tak" (Sim,sim) até que a determinada altura ele virou-se para trás e fez me uma pergunta... e aí eu disse, meio envergonhado "Sorry. I don't speak Polish". ele disse mais não sei o quê, e pronto. Não voltou a abrir a boca...
Não faço ideia, nem nunca saberei que conversa se fez naquele carro. Não faço ideia ao que disse que sim... e não volto a fazer esta brincadeira.
São nove horas aqui. Deve estar tudo a sair das discotecas e eu ainda nem jantei!
29 outubro 2008
Sedução - The Midas Touch

Polónia, Dia 2
Esta viagem vai ser a maior que fiz até agora, num só sítio. E ainda bem que fiquei num apartamento espaçoso em vez de um quarto 4x4.
E por ser a maior, vai ser onde vou poder perceber melhor a vida desta cidade.
Para ser sincero, é deprimente chegar às 4 da tarde e ser de noite. Ontem pensei que fosse mais tarde, porque estava em reunião e quando saí já era de noite. Nunca pensei que afinal fosse ainda mais cedo que anoitece...
O dia vai-se num piscar de olhos e o tempo cinzento não ajudam a sentir vida na cidade.
Ontem, como disse, às 18h as pessoas estavam a jantar e Às 20h quando fui eu jantar, não havia quase ninguém na rua.
Hoje suspeito que seja a mesma coisa, mas hoje não me apeteceu jantar sozinho num restaurante qualquer à luz das velas. É que aqui à volta do hotel ou me meto no McDonalds, ou nalguma pizzaria, ou então tenho de me enfiar em bistrôs elegantes, cheios de casalinhos.
Então passei 15 minutos no supermercado para perceber o que é o quê e comer alguma coisa em "casa". "Porcarias", claro. Porque as "porcarias", são universais. M&M's são iguais em todo o lado.
Hoje o dia passou também muito depressa em termos de horas. Estive numa estação de televisão polaca e é engraçado pensar que se calhar passei por grandes "estrelas" televisivas sem fazer nenhuma ideia de que o fazia...
Tirei mais algumas fotos, mas sem cabo, não dá para passar nada. Já fui visitar aqui algumas lojas que o pudessem ter para comprar, e apesar de o Media Markt ser igual a Portugal, não tinham o que precisava... Vai ter que ficar para quando chegar a Lisboa, lá para Sábado ou Domingo.
Amanhã queria ver se consigo ir ver o Palácio da Cultura e dar mais uma volta pela Nowy Swiat, uma das ruas (talvez a mais) bonitas de Varsóvia.
28 outubro 2008
Polónia, Dia 1
Começou de forma dura esta viagem, já que apanhei o primeiro vôo que saiu da Portela, às 6h05, o que significou que às 4 e meia da manhã já estava a sair do taxi e a entrar no aeroporto. Mas com um sorriso de orelha a orelha...
Bom, com a segurança a roçar os mínimos dos mínimos, lá fui até Munique, e depois de mais um atraso num vôo da Lufthansa, cheguei a Varsóvia depois da uma da tarde.
Já em Varsóvia apanhei um autocarro (desta vez não me ia deixar ir na converseta dos taxistas) e saí mesmo ao pé do Hotel. Um hotel, que me vai acolher até sexta feira e que até aqui, espante-se, é muito agradavel.
Estou num estúdio (tirei fotos, mas não sei do cabo do telemovel para as passar..) muito espaçoso com uma cama king size. O hotel é todo bem decorado, muito fashion e está mesmo no centro de Varsóvia. Está metido aqui numas ruas todas bem arranjadas, com muitas flores e cafés elegantes onde se vêm amigos e namorados a aproveitar os finais de tarde para beber uma cerveja e abrigar-se um pouco do imenso frio que se faz sentir.
O tempo tem estado cinzento. E desde que cheguei que parece que vai ficar de noite. De facto, às 5 da tarde já está a ficar de noite, e estava num bar às 6 da tarde com um parceiro de negócio (business partner soa, sem dúvida, melhor) e já havia pessoas a jantar. Resultado, quando fui jantar às 8, quase 9, no bar que escolhi para o fazer, já só havia casais a namorar...
Entretanto regressei ao hotel, pois mesmo cansado e com sono, tenho ainda muita coisa para fazer.. Enfim.. Às vezes custa não me poder esquecer que vim em trabalho e nao em turismo...
24 outubro 2008
Uma justificação
É mesmo verdade que não tenho quase temo nenhum e o pouco que tenho é quando estou em viagem, o que tem sido muito frequente nas últimas semanas.
Mas sempre que tenho um bocadinho passo aqui. Talvez agora só cá venha para a semana falar da minha viagem parta a Polónia, porque este fim de semana já está todo planeado. Um dia de trabalho. Outro de passeio.
Bom fim de semana!
23 outubro 2008
Inglaterra, Dia 3
Afinal consegui ter uma hora para mim e por sorte o meu cliente tem o seu escritório numa paralela à Regent street, pelo que fiz o check out do hotel e fui para as compras.
Entrei na loja modelo da Nokia (em todo o mundo há 5) e adorei poder ver os modelos todos que saíram e os que não sairam, experimentar tudo.. Muito bom.
Passei pela da Apple também, e embora já soubesse, é incrivel o ambiente de cybercafe que ali se vive. Todos os computadores expostos (sim, já lá estavam os novos Macbook) a serem usados para aceder à net, iTunes, etc, mas também (e isto é que me espantou) pessoas a telefonar através dos iPhones de exposição.. Incrível.
Por fim... perdi-me. É verdade. Entrei na loja de brinquedos mais espectacular do mundo, a Hamley’s e emociono-me sempre que ali vou. Vá, Beltrão e Rui, voltem a chamar-me maricas, mas não é o sentir-me criança, nada disso, mas é ver os olhos das crianças que por lá andam. Tão felizes, tão contentes... E estarmos em pleno séc. XXI onde os video jogos são reis e senhores da animação juvenil, e estar numa loja destas, cheia de gente, cheia de cor, de alegria e de novidades sem que tenham um video jogo exposto.. é revigorante. Não tenho nada contra os videojogos, sou inclusivé fã, mas aquela loja tem magia. Mas não foi por magia que gastei 60 euros em brinquedos!!! Não deu para resistir. É tanta coisa gira...
Bom, depois, lá dei mais umas voltas, reunião, hotel, aeroporto, lisboa, casa!
Foi bom chegar e saber que o Benfica não perdeu. E amanhã já é sexta. Esta semana já passou...
22 outubro 2008
Inglaterra, Dia 2

21 outubro 2008
Inglaterra, Dia 1
Na viagem apanhei o meu maior susto dentro de um avião. Agora, claro que me rio e acho engraçado, mas naqueles segundos não me senti confortável. Provavelmente já toda a gente passou por "poços de ar" (pelo menos é o que sempre me disseram que era quando sentimos que o avião "cai") nas suas viagens de avião. Eu também já tinha passado por esses momentos instantâneos que até trazem alguma graça à monotonia da viagem... Mas hoje não foi bem instantâneo... Demorou um a dois segundos, o que não sendo muito deu para pôr vários passageiros aos gritos, e os restantes a olhar uns para os outros e bem agarrados na cadeira.
Rui e Beltrão: Eu não gritei, mas senti o coração na boca....
Foi um bocadinho desconfortavel, confesso!
Mas já cá estou e estou desejoso de ver a vista de Londres do meu quarto. Estando no12º andar, deve ter algum encanto!
E mesmo chegando tarde, há coisas tão agradaveis que nos deixam com a sensação de que vai tudo correr bem nos dias de reuniões que se seguem...
15 outubro 2008
Dinheiros
Esperemos que não seja para as calças cairem quando estivermos de costas...
Cumbre, queres explicar?
13 outubro 2008
Ratos
Acho que fiquei sem as impressões digitais de dois dedos...
10 outubro 2008
Bélgica, Dia 3
E cheguei a Portugal! Pronto para o fim de semana!
09 outubro 2008
Bélgica, Dia 2

Mas temos as muitas brasseries com as suas esplanadas ao estilo francês com as cadeiras em palhinha... Coisas arranjadas, claro. Mas com demasiados árabes para o meu gosto...

08 outubro 2008
Holanda, Dia 2 - Bélgica, Dia 1

Mas em Haia, não tendo ficado desiludido a verdade é que não tem nada a ver com Amsterdão. Amsterdão pulula (estou para usar esta palavra há muito tempo..) de vida, de energia e de jventude – sem indirectas as coffee-shops – mas Haia é... parada. Parece uma vila em comparação. Claro que também depende de onde se vai, e eu fui aos sítios que precisava, não andei a fazer sight-seeing, mas mesmo assim vim uma coisa engraçada. Uma ponte levadiça no momento em que estava levantada. Se estivesse atrasado, talvez não achasse tanta graça...
Mas foi também em Haia que achei um piadão a este moínho holandés no meio da cidade. Achei mesmo muito bonito. Só a carrinha é que está aqui a estragar o enquadramento...

Foi uma tarde engraçadissíma, vê-la chegar na sua bicicleta e andarmos por ali, por entre os canais à procura de um bar onde beber umas imperiais e ficarmos a falar das nossas vidas. É engraçado pôr a conversa em dia numa cidade que não teria nada a ver connosco. E é sempre bom termos uma boa guia quando queremos comprar algum souvenir aqui de Amsterdão!!
Entretanto a tarde passou e vim para o aeroporto para vir para Bruxelas.
A viagem foi surpreendentemente rápida. O vôo estava previsto ter uma hora e teve 25 minutos.. Não percebi bem como é que pode haver uma diferença tão grande, mas a mim soube-me bem!
Depois já cá na Bélgica, tentei vir de comboio para o Hotel, mas as máquinas não aceitam dinheiro, nem cartões de débito ou crédito. Porreiro, pá!
Tive de apanhar um taxi que é mesmo taxista! Iamos batendo duas vezes!! Mas cá cheguei. O meu quarto parece o inferno (mas sem diabinhas). O ar condicionado estava ligado no máximo da temperatura e da velocidade. Está a menos 5º agora, mas não há meio disto arrefecer...
Dass..
Até amanhã!
07 outubro 2008
Hotel Ibis Amsterdam Central
Holanda, Dia 1

O meu hotel fica mesmo no centro de Amsterdão, o que foi óptimo para depois da reunião ir dar umas senhoras voltas. Amsterdão é em 90% o que eu pensava que era, mas os restantes 10% são ainda melhores. É engraçado ver mais bicicletas que carros e não estar no oriente. Ou ver raparigas de mini saia e saltos altos a andar de bicicleta com mais elegância que o Sérgio Paulinho.

Passei pelos sítios obrigatórios, i.e., coffee-shops e red light district. Honestamente, era o que estava à espera, pelo que a falta de surpresa, às vezes leva à desilusão. Mas é uma desilusão injusta.
Nas coffee-shops, o aroma a erva e o aspecto de quem lá estava não me convidava a entrar... Nas montras, nada me convidava a entrar. Eu penso que é natural que a prostituição seja legal aqui na Holanda... É que com as mulheres que andam pelas ruas, quem é que se vai enfiar numa montra??? Por isso pensaram.. "Vamos lá deixá-las fazer o que querem, que no fim de contas ninguém lhes pega...

Bom, de resto, Amsterdão é uma cidade cheia, cheia de gente e 90% das pessoas têm menos de 35 anos. É extraordinariamente jovem!! Pelo menos foi a impressão que tive das ruas por onde andei.
Hoje acho vou ficar pelo hotel, porque está a chover e porque amanhã logo de manhãzinha parto de comboio para Haia. Mas à tarde vou ter com a minha amiga Vera para me mostrar os cantos escondidos de Amsterdão que valham a pena ver!

06 outubro 2008
+ uma

Esta vez não é nenhum destino mais longínquo, são dois países aqui “pertinho”, no centro da Europa. Mas que também não conheço e por isso são sempre apetecíveis.
As expectativas de que hajam muitas “estórias” são baixinhas. Mas nunca se sabe. Pelo menos viajar sozinho é sempre um potencial de histórias... seja onde for.. por isso... lá vou.
Amanhã vai me custar ter de acordar às 6h da manhã. De certeza que se fosse uma noite normal, eu ia ter insónias, mas amanhã era daqueles dias em que eu conseguiria dormir até tarde, tipo.. 9/9:30 da manha, como este fim de semana. Já não acordava depois das 9 à muitos e muitos dias, mas este domingo consegui!! Já Eram 9:03!
Há algumas coisas que gostava de ver nestes países e vamos lá ver se vou ter tempo para o fazer. Acredito que sim. Depois logo mostro aqui o que for vendo!

01 outubro 2008
A explicação do fenómeno
Como não fiz nenhuma publicidade especial, achei estranho e fui ver às estatísticas o que se passava...
...E descobri! (ok, escusava de pôr aqui este ponto de exclamação, porque não fiquei assim tão espantado por descobrir...)
Mais de metade destes novos "visitantes" vinham ter aqui ao blag porque punham search words no google como "festa lux 10 anos" "lux 29 de setembro festa" e coisas similares.
É isto.... todo este "tráfego" por causa daquele postzinho pequenito sobre a festa do lux.
Espero que quem cá veio ao engano tenha também tido a oportunidade de se rir por saber que tive desarranjos intestinais em Bucareste!
30 setembro 2008
Ainda o vento do sul...
Só que este... Mexe comigo!

29 setembro 2008
RECORDE!!!
Hoje é dia 29 de Setembro e ouvi o primeiro anúncio a referir-se ao Natal. Foi na Rádio, é da Top Atlântico e convida a passar o Natal na Eurodisney.
3 meses antes??
27 setembro 2008
Outono
O Verão, confesso, nem sequer é a minha estação preferida, mas é sempre uma fonte de energia, alegria, convívio... Dias longos, noites curtas, mas intensas...
O outono está aí. A chuva ainda é quente e a luz do dia está a mudar. As noites começam a convidar a ficar em casa. Sozinho ou com amigos...
Vou poder matar saudades do cheiro das castanhas assadas na rua (estou com um medo que a ASAE proiba...). De voltar a celebrar um dia de calor como se o verão tivesse voltado e reclamar depois por andar tudo trocado. E as saudades de estar em casa enquanto chove lá fora...
O segredo penso que está em gostar tanto das coisas boas do outono como das do verão. E assim estará sempre tudo bem...
26 setembro 2008
Roménia, Dia 2
A minha estadia na roménia foi um pouquinho atribulada (também se não fosse assim não teria graça) e começou logo durante a noite. Não, não pensem que 3 quaresmas me invadiram o quarto para me tentar violar.. Antes fosse. Mas a verdade é que devo ter comido alguma coisa que deve ter escapado à ASAE lá da Bulgária e de hora em hora lá estava o vosso blogger na casa de banho... e sem medicamentos para o efeito. Tive mesmo de esperar pela manhã e encontrar uma farmácia. Mas depois, lá me aguentei e o dia passou practicamente normal.

Tive as reuniões todas umas a seguir às outras e os sítios também eram muito perto, pelo que basicamente passei a manhã toda a andar a pé, a ver o trânsito infernal de Bucareste e a rezar para que não chovesse. Esteve sempre muito cinzento...
Almocei uma coisa optima, no “Springtime” uma espécie de pita, mas com um recheio de bife do lombo, com molho e tal, muito muito agradavel. Se lá voltar, repito. É claro que a organização do “restaurante” era algo muito típico, mas já me começo a habituar a este tipo de cultura, confesso...
Para o aeroporto (sabe tão bem entrar num aeroporto quando é para voltar para casa ao fim de uma semana a saltitar de país em país...) apanhei um taxi que cheirava tão mal, tão mal que fui metade da viagem com os dedos enfiados dentro do nariz. Depois devo me ter habituado ao cheiro...A viagem demorou quase uma hora e foram apenas 15km. Não imaginam o trânsito de Bucareste. Mas deixo uma dica. Experimentem ir ao Google Earth e vejam Bucareste. Todas as imagens estão repletas de carros por todo o lado. É incrível.

Erro grande.
Nova tempestade em Munique e mais uma vez os aviões todos a chegarem atrasados. Por isso, nova espera. Até que veio a “palhaçada” do dia. Aparece um assitente da Lufthansa (isto quando o vôo já estava meia hora atrasado) a dizer que o comandante tinha descoberto uns problemas técnicos e que não sabia se os ia conseguir resolver ou mesmo se iríamos voar... Até aqui, pronto.. tudo bem, o que fazer?? Mas dois minutos depois, e foram mesmo dois minutos (máximo, foram 3) aparece o mesmo assistente a dizer que a Lufthansa comunicou via Frankfurt a dizer que o avião estava em condições e que já podíamos embarcar.. Revolução geral: “Então já se esqueceram do avião da Spanair?” Mas mais ou menos nervosos, lá fomos e acabou por correr tudo bem, não fosse a aterragem na Portela que me deslocou duas vértebras.
E cheguei .
Home sweet home.
Daqui a 2 semanas deve haver mais...
24 setembro 2008
Bulgária, Dia 2 - Roménia, Dia 1
Ontem, nem cheguei a mostrar a minha mesa de cabeceira do hotel. Parecia mesmo uma daquelas máqunas codificadoras dos tempos da 2ª guerra ou da guerra fria. O engraçado é que funcionava mesmo. Tinha rádio, luz e alarme... A música que tocava era uns blues que parecia vir de um qualquer filme a preto e branco dos anos 50 ou 60...

Entretanto, durante o dia tive as minhas reuniões. Umas melhores, outras menos boas, mas é o normal nestas situações. Entretanto, tive um almoço irreal... numa barraca à beira da estrada. Parecia uma cantina de camionistas (e não sei se não seria algo muito semelhante). Entrei, e percebi que se podia comer ali porque via as pessoas a comer. Imaginem entrar num sítio destes de fatinho, mala e computador e ter toda a gente a olhar. E por toda a gente eu quero dizer 15 ou 20 homens de fato de macaco azul... Mas como vi que era uma mulher no balcão a atender e havia uma ou outra rapariga também lá dentro, achei que era minimamente seguro.
Acho que já sem espanto, não havia lista. Pareceu-me que a lista eram os papéis presos com um pionés numa cortiça por trás do balcão. Não percebo nada de círilico, mas como tinha números, penso que era o preço. E claro, nunguém fala inglês ali... então, fui à procura de um prato que me agradasse, apontei e fiz sinal que queria um...
Verdade seja dita que não estava nada mau, e não se come a este preço (€1,75) em lado nenhum!! Engraçado foi eu estar sentado, e vir um homem sentar-se na minha mesa sem problema nenhum, nem cumprimento, nem nada. Foi como se eu não existisse.
Aliás, simpatia foi algo que nunca encontrei nos búlgaros. Reforço o género. Principalmente nos taxistas. O que me levou ao aeroporto então... é uma história só para ele...
Bom, aqui fica mais um registo das paisagens que encontrei em Sófia. Em termos de comércio parece uma feira gigante...Chegado ao Aeroporto Internacional de Sófia, precisei de ir à casa de banho.. Agora vejam como são as wc de um aeroporto internacional neste país... Preciso dizer mais alguma coisa??
Eu não quis mostrar aqui os urinóis para não ferir susceptibilidades!
Chegado a Bucareste, e fora o aeroporto ser a 25 Km do meu hotel, que é bem no centro de Bucareste, ficou para já a agradavel surpresa de parecer uma cidade muito agradavel, ao estilo de Praga ou Budapeste. Acho que entre estas duas.Arejada, cuidada... Até agora, pelo que vi, gostei. amanhã vou andar um pouco a pé para ir para as reuniões (acho que são aqui ao pé do hotel...) e conhecer um pouco Bucareste.
E esta é a vista que tenho da minha janela. Nada mau hã?
Amanhã já regresso a Portugal, e à minha casa. Que saudades...
23 setembro 2008
Hungria, Dia 3 + Bulgária, Dia 1
A reunião correu bem, mas o trânsito impossível de Budapeste, e a distância a que fica o aeroporto fizeram-me temer o pior. Isso e os Forints.. que estavam mesmo no limite quando de repente se dá um milagre... Parece que em Budapeste há um limite máximo que os taxis podem cobrar em viajens de/para o aeroporto, e quando o contador ia em 5100 Ft, ele desligou. Eu tinha 5500 Ft e ainda estavamos bem longe do aeroporto, portanto, acreditem, foi um grande alívio (mas sem sujar peça de roupa nenhuma...)
Fiz o check in à pressa e por alguma razão fizeram-me um upgrade para a 1ª classe.. Não que tenha valido muito a pena, porque o vôo era de uma hora, mas pelo menos foi mais uma experiência nova que tive.
Chegado à Sófia, nova experiência. Só que é daquelas experiências que não nos apercebemos logo. É daquelas que um dia vamos perceber que até foi bom...
Fui trocar dinheiro, quase 10 minutos na fila até chegar à búlgara (até agora) mais antipática que já encontrei.

E pela vista podem ver os prédios completamente abandonados... E não houve aqui nenhuma guerra recente.. eu queria ver era Belgrado, Sarajevo, Pristina...
Ainda tive uma reunião de tarde, onde fui recebido por búlgaras muito mais simpáticas, (principalmente uma delas) e vim a pé para o Hotel, não para castigar o corpo, mas para apreciar um pouco de Sófia.
Os passeios em Sófia estão todos neste estado.. Como é que elas andam naqueles saltos??
É que amanhã, já estou a ver como vai ser o dia.. 3 reuniões e directo para o Aeroporto.. Por isso.. se não fosse hoje, não poderia sentir-me como uma criança que não sabe ler, nem poderia apreciar convenientemente a pobreza em que esta gente vive.
Alguém entende?
Fora isto, e em especial para os meus leitores do sexo masculino.. no que toca a mulheres.. tentem imaginar o seguinte: modelos a andarem com homens das obras... É isto...
Aqui são mais duas horas do que em Portugal, pelo que vou ver se como alguma coisa e depois vou ver se vou ao "Dolls"... descobrir o que eles querem dizer com "harem" ;)
22 setembro 2008
Hungria, Dia 2



21 setembro 2008
Hungria, Dia 1
Um dos países com mais história no mundo, desde os impérios austro-hungaros, otomanos, etc.
Amanhã espero poder ver um pouco mais desta cidade que dizem ser lindissima e passear nas margens do rio Danúbio.
Por hoje, tive um domingo com um vôo em que fiquei num lugar incomum quando viajo, ao lado da porta da saída de emergência. Se é bom porque vamos com as pernas meeesmo à larga, é mau porque não tem janelas e eu gosto de ver as nuvens....

Taxi rapido para o hotel Ramada, e jantar nas premissas do mesmo. Hoje descansar para amanhã reunir. Temos aqui um projecto que pode mesmo andar para a frente à curto prazo e era muito importnate tanto para mim como para a empresa... Amanhã vamos ver como serão as coisas.
Deixo-vos aqui uma foto do quarto de hotel. Estreitissimo, não percebo bem porquê, mas 10x mais confortavel que o "hotel" de Praga.

Falar do Feher tem sido o meu ice-breaker em muitas situações...
20 setembro 2008
Porta-te mesmo bem lá para Janeiro.

PS: Já fiz o test drive.. que vontaaaaaaaade!!!
19 setembro 2008
18 setembro 2008
Lux 10 anos!
É favor expressar a sua vontade na caixa de comentários!
PS: A resposta mais original ganha!
17 setembro 2008
Estou bem aonde não estou...

Dia 21 vou novamente de viagem. Desta vez a um domingo... :(
Já trabalho pouco durante a semana, e portanto, consegui ficar com menos um dia para descansar... porreiro!
Desta vez o primeiro dia vai ser acompanhado, mas depois volto a ficar sozinho até quinta feira. Entre estes dias irei para a Bulgária e

De resto, lamento a falta de actualizações relevantes, mas o cansaço, a falta de tempo e em parte o estado de espírito não têm permitido grandes aventuras humorístiscas, pseudo-humorísticas ou pseudo-qualquer coisa...
13 setembro 2008
Alemanha, Dia 3
Dia 21 vou para a Hungria.
12 setembro 2008
Alemanha, Dia 2
Tive de sair da estação andar mais três quarteirões e meter-me noutra linha. A partir daí tudo bem.
Finda a reunião, tive ainda tempo de dar um passeio por Berlim e ver alguns locais importantes nesta histórica cidade.
Por exemplo o Checkpoint Charlie, que era um controlo fronteiriço entre Berlim Oriental e Ocidental e onde, dizem eles, está a última bandeira soviética deixada na cidade desde o tempo da Guerra Fria.
No meu caminho por Berlim até ao Reichstag e à Porta de Bradenburgo passei ainda por uma imponente e interessante homenagem às vitimas judeias do nazismo. Alguns (pelo menos) devem ter ouvido falar destes blocos de cimento a fazerem lembrar túmulos, com diversas alturas e dispostos por caminhos irregulares. Muito simples, mas muito bonito.
Já com os pés completamente em carne viva das bolhas que se iam formando fui almoçar uma salsichinha ao pé do Reichstag e dali decidi que já não dava mesmo mais para andar. E fui para o aeroporto...
Nova aventura.
Chegado lá, tive que esperar que dois aviões para Munique saíssem para fazer o check-in. Até aí tudo bem. Hora de vôo prevista para as 17:40, embarque às 17:10. Ia dar-me sensivelmente 1 hora em Munique para fazer escala antes do regresso a Lisboa. Só que passado pouco tempo começa a passar nos monitores a informação de que o meu vôo estava com meia hora de atraso aproximadamente. Medo. Pânico. O tempo de escala reduzia-se drasticamente e sabia que se informavam 30 min, devia ser pelo menos um pouco mais.Entretanto percebi que havia um inglês (Tim) também desesperado em chegar a Lisboa na sexta e os dois começámos a falar com um assistente da Lufthansa que nos garantiu que o vôo espervaa por nós. Que conhecia muito bem o aeroporto e as portas eram quase consecutivas. A Sharon (americana que tinha vôo de ligação para Praga) também se juntou e os três fomos pressinando a tripulação de terra a pedir a Munique para nos levar assim que saíssemos do avião para a nossa ligação. Disseram que não precisavamos de nos preocupar.
Pelas 17:45 entramos no avião (ou seja à hora a que o mesmo devia estar a sair) e às 18:15 com as portas fechadas (nesta altura tinha apenas 5/10 minutos de folga entre chegar e partir para Lisboa, somos informados que devido a um temporal em Munique iríamos ficar ali ainda mais uma hora.
Pronto... foi o assumir de que Lisboa era já só uma miragem.Saio do avião e passo a conhecer mais uma companheira de infortúnio. Catarina veio ter comigo e pergunta-me se também ia para Lisboa.. E então lá fomos os dois, aeroporto fora a correr que nem desalmados para chegar ao G27 e perceber que o avião já tinha ido.
Estavamos feitos. Encontrei depois novamente o Tim e a Sharon na fila para tratar dos próximos vôos e saber onde iamos ficar, o que comer, quando partir para Lisboa.
Então, lá fomos ficar num hotelzinho porreiro de apoio ao aeroporto, o NH Aeroporto. Jantar rapidamente para ir para a cama e acordar no dia seguinte às 03h45 (Hora portuguesa)
Que viagem...
11 setembro 2008
Rep. Checa, Dia 3 + Alemanha, Dia 1
E foram! Fui para a primeira reunião logo de manhãzinha, a pé, e cheguei lá à hora da reunião. 15min depois o meu interlocutor ainda não tinha chegado pelo que pedi ao recepcionista para lhe ligar para o telemovel. Falei com ele e ouço um “many apologies” mas tive uma urgência com um spot para tv e tive de sair e vou viajar hoje, pelo que vai ser impossível... Tinha começado mesmo diferente de ontem...
O que me passou logo pela cabeça foi antecipar a outra reunião do dia, e passar o resto do dia a fazer turismo. E quando a acabo de antecipar, ligam-me a marcar outra reunião... turismo esquece!
Mas foi óptimo. Tive duas reuniões que me correram muito muito bem e deixaram-me bem disposto para o resto do dia. Resto do dia que foi basicamente passado a pé, de metro e de autocarro com o computador e a mala atrás para vir para o Aeroporto.



10 setembro 2008
Rep. Checa, Dia 2
Depois fiquei a saber uma coisa.. em Praga não há taxis, temos mesmo que os chamar. Então a minha interlocutora pediu à recepcionista para me chamar um taxi e perguntou para onde é que eu ia... Na verdade ia para a concorrência, mas não podia dizer ali, não é?... então disse que ia para o hotel. Como a viagem ainda era umas centenas de Coroas Checas, apareceu logo um taxista. Quando entrei disse que tinha que passar por um sítio primeiro.. Um sítio que me ficou por poucas dezenas de coroas. Foi uma altura boa para não perceber uma palavra de checo, e assim não me importar com o que ele me disse.



