28 novembro 2008

Quem espera, sempre alcança*

Não vou falar de bola... Ontem 6 milhões de pessoas aprenderam duas grandes lições, e os restantes 4 milhões de portugueses, outra: a era dourada do futebol português acabou mesmo.

Voltando à vida real, achei isto no blog da Pilar que é uma grande lição de vida...



*nem alterei o título, eu sei...

27 novembro 2008

Futebóis

Eu vou deixar de ver futebol.

Porque simplesmente deixei de perceber as regras...
Ontem, vi claramente o Sporting meter 4 golos na baliza. O Barcelona apenas três.
E isto foi para mim a razão óbvia de se ouvirem os “olés” com que os adeptos leoninos brindaram os jogadores catalães...

Mas no fim do jogo o resultado dizia que o Sporting tinha sido humilhado em casa por 2-5.

Estou a ficar velho. As coisas mudam e já não consigo mudar com elas...

19 novembro 2008

Irlanda, dia 1 (mas iam sendo mais)

Ontem foi mais um dia de aventuras.

Ida para Dublin. Mais um país a descobrir. Mas a descoberta ia sendo mais demorada do que o inicialmente previsto. Não conheci practicamente nada de Dublin a não ser as ruas que me levaram do aeroporto à reunião e da reunião ao aeroporto. E o rio. Dublin pareceu-me uma Londres mais escura, mais pobre e mais triste. Nota-se a cultura britânica na questão do pormenor, mas que não é tão detalhado e tão cuidado como na vizinha ilha. Novamente num país bilingue, tudo está escrito em Inglês e Gaélico e os pubs são todos, por condição, Irish. Mas não entrei em nenhum. Falta de tempo e oportunidade.
O tempo também não ajudava. Cinzento mas a abrir. Quando regressei já as nuvens quase que tinham deixado de existir. Mas o frio era muito. Suficiente para me deixar com as mãos e pés gelados. Mas a aventura estava reservada para a parte final da viagem. No regresso para o aeroporto, um taxista muito simpático com quem fui falando amíude sobre o que estava a fazer na Irlanda, a minha actividade, a da Empresa, a recessão... E sempre preocupado em levar-me a horas para o aeroporto. No final, ainda me deu um cartão para falar com ele caso regresse à Irlanda.

Saí do taxi com o BI na mão e dirigi-me logo para o check-in. Distava cerca de 40/50 metros da porta de entrada do aeroporto. Quando lá cheguei, pego nos documentos, mas.. onde está o meu BI? Pânico. Estava com ele na mão... Procuro na carteira, bolsos do casaco, das calças, mala do computador, todo o lado. Estava perdido... Eram quase 17h e tinha até às 17h30 para fazer o check in e embarcar. Volto para trás, procuro no chão, vou aos caixotes de lixo. Nada. Pergunto onde são os perdidos e achados e mandam-me para o andar de baixo, uma esquadra da polícia do aeroporto. Nada. Ninguém sabe de nada. Mas tinha sido à 10 minutos, era dificil alguém já lá ter ido. Volto para o aeroporto, desta vez para as informações. O resultado era igual. Nada.

Regresso ao balcão da Iberia, e tento por tudo que me deixem voar à mesma. Com outro documento. Só tinha a carta de condução.. Mas dizem-me que não é permitido voar para Espanha sem BI ou passaporte. Mas que talvez uma declaração da polícia em como o tinha perdido ajudasse. Ligou para uma colega mas a resposta foi negativa: Só com declaração da embaixada. É nestes momentos que é bom perceber que embora gostemos muito de ser uma “união europeia” isto só funciona mesmo para a economia. No resto continuamos a ser países sem qualquer tipo de entreajuda.A embaixada às 17h15 já está fechada. Porque existe para ajudar os cidadãos supostamente, mas passa mais tempo fechada do que aberta, que a vida de embaixador é dura.

Vou novamente à esquadra da polícia, para pedir uma declaração da perda do BI. Com isso na mão podia tentar suplicar e usar todo o meu espanhol para convencer a senhora da Iberia... Mas quando lá cheguei dizem que ali não têm juridisção e que teria de ir a uma guarda do estado. Que era fora do aeroporto.. “Onde termina a estrada” dizem-me. Mas fui lá à mesma. A pé e com o tempo a passar. Afinal não era tão longe como supus e às 17h25 estava lá a contar o que se tinha passado. Um irlandês simpático prontificou-se a ajudar, mas diz-me que teria de esperar 15 min para me ser atribuído um número de caso. 15 minutos ia me definitivamente fazer perder todas as esperanças. Foi o que lhe disse e ele respondeu que ia fazer os possíveis. Fez.

Às 17h30 saía da esquadra a correr. Volto ao balcão de check-in. Mas a resposta foi a mesma. Por mais que o gostasse de ajudar, não posso mesmo. Não o deixam entrar em Espanha...Desiludido, não tive outra alternativa se não ir pedir para trocar o vôo para o dia seguinte. À mesma hora, o que ia significar 24h de tédio entremeado com uma ida à embaixada, tratar de reservar um hotel sem documentos e voltar para a cidade onde se gasta 30 euros para ir e vir em taxi.

Com a viagem agendada para o dia seguinte, ligo ao meu chefe a informá-lo de que se estava a passar e que não ia poder estar presente nas reuniões de hoje em Lisboa. E é no meio da conversa que olho para o guichet de troca de dinheiro quando me vejo em formato tipo passe encostado ao vidro. Desliguei o telefone de repente e fui a correr ao check-in... Tinha acabado por passar por um dos momentos mais afortunados dos últimos tempos. E novamente mais um.

Mesmo já tendo passado 20 minutos do previsivel fecho do check-in, o avião atrasou-se e ainda não tinha chegado pelo que pude voltar a trocar o vôo e fazer tudo o que já devia ter feito. A sensação foi tão, tão, tão boa que é preciso passar por isto para perceber.E assim ontem ainda fui dormir a casa. Um dia que tinha começado tão bem não podia terminar mal... E desta forma ainda deu mais gozo. Mais sabor. E mais atenção nas próximas viagens.

17 novembro 2008

e agora para algo completamente diferente...

... Voltei a pesar menos de 80kg! É verdade!! Sem dietas, sem nada. Talvez o facto de beber 2l de água por dia ajude.
Já sei que a água não emagrece só por si, mas ajuda a libertar as toxinas pelo menos!!

Ida a Madrid

Este fim de semana fui até Madrid. Já lá não ia desde o ínicio do ano, mas continua igual. Cheio de movida, comida e bebida em doses muito interessantes!

A viagem não correu totalmente bem porque levei a minha primeira multa de excesso de velocidade. Incrível. Mas ainda cheguei antes da hora de almoço a tempo de ir finalmente conhecer a “Lateral” onde estivémos a tarde quase toda a comer tapas (aquelas de solomillo e brie fundido são deliciosas) e a beber cerveja. Ainda vimos o espectáculo deprimente de um gay a ter ataques de riso e de raiva alternados por poucos segundos. Depois com mais portugueses que passámos a conhecer simplesmente por também serem portugueses em Madrid, fomos à taberna stop cheia de presuntos pendurados e os bancos das mesas adaptados em cima dos barris de cerveja que por lá estavam. Espectacular.

Depois casa, dormir um bocadinho e ir jantar carnes argentinas que eram deliciosas. Por fim, mais bares e copas até andarmos 20 minutos com 3º à procura de taxi pela Gran Via.

Ontem foi a viagem de regresso, mais calma e sem problemas. Mesmo indo assim de fugida é bom mudar de ares e ir ver o Beltrão e a Raquel sem ser na Cervejaria Lusitana!

10 novembro 2008

Protecção do ambiente

Às vezes dou por mim a pensar coisas parvas. Muitas vezes, até. Numa delas misturei a probelmática da lavagem das mãos em espaços públicos com o problema do aquecimento global/alterações climáticas.

Qual é que é a melhor opção para secar as mãos?

Papel? – Se usarmos papel, estamos a contribuir para o abate de florestas para se fazer a pasta de papel atraves da celulose da madeira...

Toalhas? – Se utilizarmos toalhas, estas terão que ser lavadas. Para as lavar temos de utilziar detergentes que etrão de ser lançados à água causando poluição...

Ar quente? – O ar quente gasta imensa energia electrica que como sabemos é em grande parte produzida através de centrais eléctricas alimentadas a petróleo e grandes poluidoras em termos de CO2...

Escapadinha de dois dias

Este fim de semana fui fazer uma escapadinha à zona da bairrada.

A convite da Pyera, fomos fazer uns quilómetros no Scirocco. Experimentar a máquina que se portou à altura das expectativas. Muito confortavel, mesmo para 4 pessoas. E com a mala cheiinha!

Fomos para Mogofores, a terra do José Cid, mas ficámos não numa cabana mas numa casa com mais de 100 anos que tem aquela beleza romântica das portas que não fecham bem, do chão de madeira, do frio, e dos cobertores. Para mim os cobertores são condição sine qua non numa casa destas. Ah!.. e a lareira!

Fomos na sexta, preocupados em não chegar a tempo de comer o leitão, mas lá conseguimos. A viagem passou num instante com o “Jogo das Viagens” e depois do jantar estavamos em casa a descarregar as coisas, aprender os trques das casas de banho, ver os quartos... e depois jogar.
Infelizmente na primeira noite, eu e o Pedro não conseguimos dar muita luta à Pyera e à Cris.. Afinal elas tinham tantas histórias em comum que era fácil o entendimento. Já eu e o Pedro, conheciamo-nos à umas horas. Perdemos, mas saímos de cabela erguida. Vinguei-me e ganhei no Trivial!

No sábado, acordei cedo, claro, e depois de almoçarmos leitão (pois foi, mais uma vez) e provado chanfana (regadas com cheirinho à sobremesa... e era MESMO cheirinho...).Depois de almoço fomos fazer termas, algo que nunca tinha feito. Primeiro uma meia horinha de piscina e massagens e depois um duche escocês. É aquele em que estamos junto a uma parede e fartamo-nos de levar porrada proveniente de um jacto de uma mangueira tipo bombeiros... saí de lá todo vermelho... Mas foi bastante relaxante.
Nessa altura já se tinham juntado a nós o Pedro (outro) e a Filipa, que é de Torres Vedras e quem eu conhecia-a de vista. O mundo é mesmo pequeno...

Depois disso, regresso a casa, e o vosso anfitrião foi fazer o jantar. Infelizmente só correu metade bem.. é que uma das frigideiras, de velhinha, estava a deixar sair partículas de teflon.. Mas continuamos os 6 vivos, pelo que não deve ter feito grande mossa.
Mais jogos, homens vs mulheres e mais derrotas. Perdemos sempre. Mas estamos cada vez melhores....

No domingo, foi o típico dia de saída... Acordar mais tarde.. preguiça... fazer malas.. almoçar e vir para baixo. A tempo de ainda ir ver o jogo da Taça.

Fins de semana assim sabem bem.

07 novembro 2008

Hidden Tracks

Eu sempre gostei muito de surpresas. De ser surpreendido (positivamente) e de fazer surpresas. Por isso, quando se começaram a fazer CD’s com faixas escondidas, achei genial.

Hoje em dia já não penso da mesma forma...

Por exemplo, vejo um CD em que a última música em vez de 3/4 minutos, tem 20 de duração. Estão à espera de que alguém não perceba que há ali qualquer coisa?A surpresa acaba e dá lugar ao desespero... Estar 15 minutos sem ouvir nada à espera que comece? Andar para a frente até encontrar a música mesmo sem saber muito bem onde começa?

Isto já não é o que era...

É o último. Prometo...

Mais um post sobre o carro.. O carro.. que carro..

Foi tão bom ir buscá-lo ontem. Chegar e vê-lo lá paradinho. Já com vários pares de olhos a olharem lá para dentro. Estava tão calmo que nem parecia eu. Tratei das assinaturas (tantas..) em todos os documentos. Liguei para o seguro. O email nunca mais chegava. Mas chegou.

Depois despedir-me do Peugeot... Foram quase 7 anos. Foi uma boa relação e memórias recentes muito boas.

Lembro-me de o ir buscar com o meu avô que já faleceu. Todo preocupado por em pleno Inverno eu ir com ele de capota aberta pôr gasolina. Encher o depósito. :)

Lembro-me da primeira viagem que fiz. Foi com o Rui. Fomos almoçar num dia de chuva, a Alcochete. Sem romance nenhum. Fomos mesmo à bomba de gasolina depois da ponte Vasco da Gama e voltámos para trás.

Lembro-me da primeira vez que, no Verão, fui para a praia sem capota. Lembro-me dos escaldões nos braços.

E lembro-me em 2004 de ter ido festejar as conquistas de Portugal, em descapotavel, com 5 pessoas no carro, de pé a celebrar.

Por fim, não me vai sair nunca da memória uma noite passada a olhar para as estrelas, com uma música agradavel, a beber champanhe e a apreciar vistas fantásticas...

Por isso, não esqueço o quanto quis o Peugeot. E o quan to foi bom tê-lo. Mas é uma altura da vida em que mudar é preciso e afinal... são apenas carros!

E agora o que tenho... é LINDO! Ainda o estou a descobrir (e a parte das descobertas é tão gira) mas parece-me que vamos ter uma relação muito boa. E o cheiro... Hmmm....

06 novembro 2008

Adeus 206.. Olá Scirocco.

Advinhei!

Mas também era fácil demais não o fazer. Já aqui falei demasiadas vezes sobre destino. E o dia de hoje estava destinado a ser um dia para eu receber uma prenda! É a justiça poética da vida.

Já me ligaram do stand e vou buscar o meu Scirocco ao fim da tarde. Que felicidade e responsabilidade. Vai ser o primeiro carro que não me foi dado por o avô ter deixado de conduzir nem por terminar o curso.. este vai mesmo sair do bolso. E bem o sinto na pele, porque sei que trabalho bastante e esta é apenas uma das recompensas que me posso oferecer.

Por isso, a matrícula, GS, quer mesmo dizer Grande Sorte. A grande sorte que sinto ter na vida. Tudo corre como gosto. Não mudava uma coisa que fosse na minha vida neste momento. Às vezes até me assusta eu estar em tão boa fase da minha vida...

Talvez sejam as energias.. Positivas...

Não é este, mas é quase. A passagem do testemunho...

04 novembro 2008

A primeira vez

Hoje é um dia importante para a minha vida profissional. Ao fim de 2 meses e de muitas milhas de avião, conseguimos fechar o primeiro negócio desde que cá estou. Vamos trabalhar na Hungria numa promoção que nunca foi feita.

Tinha que partilhar este contentamento e esta vitória de uma equipa que se sabe manter muito unida para atingir os seus objectivos.

Espero que seja o primeiro de muitos negócios.

Tal como as peças de um puzzle que começam a fazer sentido, 2008 está a aproximar-se do final da forma que pretendia. A sorte que tenho não é apenas fruto do acaso. Não li “O Segredo”, mas sei que mensagem passa, e este ano decidi ser um pouco mais optimista, ver as coisas boas mesmo onde parecem não haver e por fim, acreditar. Acreditar sempre. Acreditar que o meu destino é mesmo o que eu sonhava que fosse.

03 novembro 2008

Está quase, quase...


Será já no dia 6?