08 outubro 2008

Holanda, Dia 2 - Bélgica, Dia 1

Hoje não foi só Amsterdão. Acordei e pus-me a caminho de Haia. The Hague, ou Den Haag como se diz em Holandês. Durante muitos anos (cerca de 29) nunca associei Den Haag ou The Hague a Haia, e foi mesmo por uma questão de ter de lá ir que... percebi!
A viagem, de comboio, correu bem. 45 minutos que passaram muito depressa a ver a planície interminável holandesa... As vaquinhas, as ovelhas e os canais que são uma constante por onde quer que se olhe. Tudo muito verdinho. A impressão com que saio da Holanda é de que isto parece uma daquelas cidades-maquetes de comboios eléctricos, onde tudo se move coordenado. Aqui, as bicicletas são de facto o maior perigo de sermos atropelados (confesso que por 3 vezes ia deitando tudo a perder) e nos cruzamentos (e estou a falar de cruzamentos entre carros, bicicletas, pessoas e eléctricos) tudo tem uma harmonia fantástica. Todos sabem quando parar e quando avançar.

Mas em Haia, não tendo ficado desiludido a verdade é que não tem nada a ver com Amsterdão. Amsterdão pulula (estou para usar esta palavra há muito tempo..) de vida, de energia e de jventude – sem indirectas as coffee-shops – mas Haia é... parada. Parece uma vila em comparação. Claro que também depende de onde se vai, e eu fui aos sítios que precisava, não andei a fazer sight-seeing, mas mesmo assim vim uma coisa engraçada. Uma ponte levadiça no momento em que estava levantada. Se estivesse atrasado, talvez não achasse tanta graça...
Mas foi também em Haia que achei um piadão a este moínho holandés no meio da cidade. Achei mesmo muito bonito. Só a carrinha é que está aqui a estragar o enquadramento...Depois em Amsterdão tinha a tarde livre. O vôo para Bruxelas era só às 9 da noite, e não consegui marcar a reunião que queria. Era em Eindhoven, e assim não pude conhecer mais uma cidade.. Talvez noutra oportunidade. E em Amsterdão, depois de chegar e tratar de algumas coisas fui-me encontrar com a portuguesa mais holandesa da cidade: A minha amiga de há muitos anos, a Vera Ganhão!

Foi uma tarde engraçadissíma, vê-la chegar na sua bicicleta e andarmos por ali, por entre os canais à procura de um bar onde beber umas imperiais e ficarmos a falar das nossas vidas. É engraçado pôr a conversa em dia numa cidade que não teria nada a ver connosco. E é sempre bom termos uma boa guia quando queremos comprar algum souvenir aqui de Amsterdão!!

Entretanto a tarde passou e vim para o aeroporto para vir para Bruxelas.

A viagem foi surpreendentemente rápida. O vôo estava previsto ter uma hora e teve 25 minutos.. Não percebi bem como é que pode haver uma diferença tão grande, mas a mim soube-me bem!

Depois já cá na Bélgica, tentei vir de comboio para o Hotel, mas as máquinas não aceitam dinheiro, nem cartões de débito ou crédito. Porreiro, pá!
Tive de apanhar um taxi que é mesmo taxista! Iamos batendo duas vezes!! Mas cá cheguei. O meu quarto parece o inferno (mas sem diabinhas). O ar condicionado estava ligado no máximo da temperatura e da velocidade. Está a menos 5º agora, mas não há meio disto arrefecer...
Dass..

Até amanhã!

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