30 janeiro 2008

Lição de vida

Há uns dias passei por uma situação... engraçada. Ou então.. curiosa.
O facto é que se eu me quisesse armar em metafísico e extrapolar conlusões filosóficas, isto teria certamente muito mais interesse do que este post de poucas linhas.

Talvez o facto de reconhecer que podia haver mais nesta ocorrência do que aquilo que a vista pode alcançar seja, já por si, algo de assinalavel, mas deixo isso ao vosso critério.

Vou então contar o que se passou...

Graças às temperaturas desreguladas que vivemos nos últimos anos as sacanas das melgas nem no Inverno morrem. Assim às vezes lá encontro um ou outro insecto lá em casa. Mas como não sou paranóico nao ando constantemente à procura deles, reparo que existem quando acordo com comichões inexplicaveis que me fazem coçar até fazer ferida. Parece que só assim a sensação alivia...
Como tenho duas dessas feridas na mão esquerda, percebi que havia por ali bicho.
E encontrei-o. A olhar para o tecto? Não...
A calçar os chinelos. Uma melga, gorda, sem conseguir voar por culpa do seu próprio peso (e do meu sangue) estava ali à espera que eu a esmagasse, qual inimiga, tão indefesa quanto possível.
E pronto. Matei-a.

Assim, prefiro este método.
Deixar os inim... perdão, os insectos pensarem que estão em segurança.. que não vou atrás deles, e quando menos esperam, levam com um chinelo em cima. Nem têm tempo de perceber o que se passou.

1 comentário:

Beltrão disse...

Lamento dizer mas no meu sangue ninguém toca! assim que quando vejo que tenho uma melga no quarto, ela vai ter de morrer! quer sejam às 2h, 3h ou 4h da manhã!

Para a próxima vez que as vir já sei... mando-as para Portugal para ao pé de ti!