Que bela partida de Carnaval que a revista GQ nos pregou.
Colocar na capa mãe e filha é um gesto engraçado mas que peca pelas qualidades físicas das representadas.
Em relação à petiz Pimpinha, ou Pipinha, ou Pipimnha, eu sei lá, é uma rapariga que se sente que gostava de fazer aquelas coisas que as meninas que não são de "boas famílias" gostam de fazer. Ela deve se sentir quase como uma Paris Hilton à portuguesa. Mas só de intenções, e sem filmes revelados ao público. E sem uma data de outras coisas que todos nós sabemos.
A verdade é que a rica filha não tem corpinho para ser capa de uma revista "masculina" na minha opinião. Mas a culpa disto é dos homens*.
A tia Cinha (se lermos depressa fica tiazinha...) aparece na capa por outros motivos. E não, não estou a falar de cunhas, mas sim daqueles desejos secretos de quem passou a vida a ver estrelas de cinema a posarem como pin-ups e a aparecerem nas revistas de todo o mundo.
Por isso, para a Cinha isto foi um sonho tornado realidade só que um pouco fora do prazo. Não há cirurgia que lhe valha.
É claro que admiro a ousadia de terem feito estas fotos, mas a admiração seria a mesma se fosse a senhora lá de baixo que trabalha no quiosque dos jornais.
Com tudo isto resta esperar que a GQ que até aqui se denominava Gentlemen's Quarterly, volte à qualidade que habituou os seus leitores e não passe a ser conhecida como Gajas Quaisquer.
Que boa partida de Carnaval.
*Desta problemática falarei noutro post.
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