Um dia a não esquecer

Ontem fiz 29 anos.
Nunca tinha feito! E nunca tinha tido um dia de aniversário em que me sentisse tão preenchido emocionalmente. Das 00h00 até às 23h59 foi um turbilhão.

Para ser sincero nem sei por onde começar. Talvez por isso, comece pelo principio. Logo à meia noite algumas mensagens e telefonemas de quem quer marcar o nosso dia desde a primeira hora.
Depois, pela manhã, mais umas mensagens e telefonemas da família. O tempo passou a correr até à hora de almoço. Ao almoço, primeira surpresa. O meu pai levou-me a almoçar a um japonês… O meu pai e Japonês eram duas coisas que achava que nunca se iriam conjugar na mesma frase. E durante o almoço, não exagero se disser que tive dos momentos mais comoventes da minha vida. Que me tocou muito por ser inesperado, por ser de quem foi e por ser deliciosamente carinhoso. Foi o mote para o resto do dia. Já não conseguia parar de sorrir. Nem mesmo quando tive quase uma hora à espera de um fornecedor em Miraflores que não apareceu. Nada me tirava o sorriso da cara.
Mas as surpresas não iam acabar aqui.

O Rui ligou-me e disse-me que tinha de estar preparado às 19h em ponto para sair de casa. Íamos beber um copo e festejar. “Claro!” pensei e lá fui. Confesso que me assustou um pouco tentar perceber porque é que tínhamos de ir a 100 à hora no meio do trânsito, em hora de ponta, só por causa de uma cerveja, mas é o Rui… fazer o quê?


Chegados a Belém, percebi que não íamos ao BBC quando rompemos pela doca adentro e vi o Osório. Aí ficou tudo claro. Era uma grande surpresa! Olhei para o outro lado, Félix. Viro-me para trás… Raquel! Estava a aparecer toda a gente.. Mas ficou por ali. Pensei eu…
Estava até a tremer. Entrámos no cacilheiro em direcção à Trafaria.

Lisboa, vista do Tejo! Ok, mais Tejo que Lisboa...

Nem me lembro à quantos anos eu não andava de cacilheiro… E foi aí que o resto do grupo se acabou por juntar quando a Marta e a Cristiana apareceram no “convés” com uma caixa enorme. A minha prenda física. Porque a maior de todas estava dada: Toda a fantástica surpresa.

Um verdadeiro Kit Futebol: Cachecol, Six Pack Carlsberg, Crista (fundamental!!), pacote de crepes com molho de chocolate, rebucados, chocolates, carinho...

Lá fomos jantar à Antiga Casa Marítima (é assim, não é Diogo?). Conquilhas, amêijoas, filetes, choco frito e sardinha. Estava tudo delicioso. E no final, mais um mimo dos meus amigos. Uma fatia de bolo com uma velinha. Era a segunda vez que me cantavam os parabéns. Segundo a Raquel, tem que se morder a vela e pedir um desejo para ele se realizar. Digamos que ainda estou a cuspir cera. Para bom entendedor…

Voltámos depois, practicamente sozinhos no barco a apreciar a lua, as estrelas e a vista de Lisboa. Isto foi mesmo a primeira vez, cacilheiro à noite. De novo em Belém, rumámos ao Musicbox para um concerto dos VooDoo Marmelade. Sugestão da Marta bem aceite, lá fomos conhecer algo diferente e divertido o que é sempre salutar!

Ah.. O que é bom não dura para sempre, e o dia chegava ao fim. Deitei-me e ainda recebi mensagens porque estávamos sem rede lá no Cais do Sodré. E acho que adormeci a sorrir…

Depois disto, ainda pude ver mais uma surpresa que o Beltrão me preparou ontem. Um post dedicado a mim!!

Rui… fizeste asneira em saltar dos 28 para os 30! Acredita, que o melhor é mesmo aos 29!

Obrigado Rui! Obrigado Osório!

Obrigado Raquel! Obrigado Félix! Obrigado Carla! Obrigado Marta! Obrigado Cris!